20 de outubro de 2019

Oferecemos abaixo um subsídio elaborado para auxiliar quem prepara as celebrações litúrgicas dominicais. Além do aprofundamento dos textos bíblicos, indicamos também a sua relação com a vida e o mistério celebrado.

Autoras:
Ir. Neusa Bresiani é Pia Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.
Ir. Helena Ghiggi é Pia Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

 

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1. Aprofundando os textos bíblicos: Êxodo 17,8-13; Salmo 121 (120); 2Timóteo 3,14-4,2; Lucas 18,1-8
A parábola do juiz e da viúva é introduzida com o apelo para orar sempre, sem jamais esmorecer. A viúva indefesa denuncia o adversário injusto e persevera na busca por justiça. Sua figura iluminava a missão das comunidades primitivas, diante da realidade hostil e opressora. O juiz não temia a Deus, nem respeitava o ser humano. Assim, deixava de socorrer o oprimido, fazer justiça ao órfão, defender a viúva (Is 1,17). Mas, diante da insistência da pobre viúva, fez-lhe justiça. A atitude do juiz iníquo ilustra o ensinamento de Jesus: E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam por ele? O Senhor, título atribuído a Jesus após a ressurreição, consola os discípulos com a certeza que Deus fará justiça bem depressa, pois ele é rico em misericórdia. O Pai escuta o clamor dos filhos oprimidos e torna-se seu Defensor e Libertador (Ex 22,20-22; Dt 10,18; Sl 82,3-4). O exemplo de Cristo, o Filho do Homem glorificado por sua fidelidade ao plano de salvação, impele seus seguidores a permanecer vigilantes na fé e oração. O desafio é manter a fidelidade a Jesus e ao seu projeto até a sua vinda gloriosa, cooperando na construção do reinado da justiça: O Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra? A 1ª leitura mostra que Deus liberta o povo através da ação humana. Enquanto Moisés mantinha as mãos levantadas, implorando o auxílio divino, os hebreus superavam os obstáculos da caminhada pelo deserto. O salmo ensina a confiar no auxílio e proteção do Senhor, como os antigos romeiros durante as peregrinações a Jerusalém. A 2ª leitura ensina a buscar o sustento da fé na fonte da verdade, que é a palavra de Deus na Escritura Sagrada. A palavra indica o caminho da vida, sendo ressaltada por quatro verbos fortes: ensinar, argumentar, corrigir e educar na justiça.

2. Atualizando
Deus ouve os que clamam por justiça. A fé confiante, expressa na oração insistente e no amor misericordioso, leva a socorrer as necessidades urgentes e a colaborar com outras instituições para organizar estruturas mais justas, onde não haja iniquidade (Aparecida, 384).

3. A palavra de Deus na celebração
Estamos diante do Senhor que é capaz de inclinar seu ouvido e nos escutar. Nesta relação íntima com Deus, Ele nos oferece a salvação que implica compromisso. Com o coração agradecido por tão imenso dom, respondemos prestando nosso louvor e ação de graças a Ele.

4. Dicas e sugestões
Preparar bem a celebração para que fique bem explicito o diálogo entre Deus e a comunidade celebrante.

 

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