O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a. As leituras indicadas são do Lecionário Dominical. Para a ação de graças, sugerimos uma oração recitada, mas há versões cantadas. Confira no final do roteiro, a letra desta Ação de Graças. As melodias estão gravadas no CD das Paulinas-COMEP, Ação de Graças no Dia do Senhor.
3º DOMINGO DO ADVENTO – ANO C – 16 DE DEZEMBRO
Domingo da alegria
Nossa celebração é uma exultação de imensa alegria, porque aquele que esperamos já está conosco, em nosso meio. Ele mesmo vem para endireitar nossos caminhos e para nos conduzir à festa do seu natal, num grande sinal da sua manifestação no meio dos pobres, humildes e sofredores.
- RITOS INICIAIS
– Canto de abertura e procissão
Alegrai-vos, irmãos, H1, p. 18; alegrai-vos, ele está bem perto, H1, s p. 6; O Senhor virá libertar o seu povo, ODC, p. 295
– Acendimento da terceira vela da coroa
Enquanto se acende a vela da coroa (no primeiro domingo uma, no segundo duas, e assim por diante), alguém reza:
Bendito seja, Deus da vida, pela luz do Cristo, estrela da manhã, a quem esperamos com toda a ternura do coração!
– Sinal-da-Cruz
– Saudação
C: Irmãos e irmãs, o Senhor está perto! Sua graça e sua paz estejam com vocês!
T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
– Acolhida, sentido da celebração e recordação da vida
O animador(a) com breves palavras, acolhe as pessoas sobretudo os visitantes, introduz o sentido do domingo e convida a assembléia a lembrar fatos que são sinais da vinda do Senhor acontecendo hoje em nossa vida, na comunidade e no mundo.
- Ato penitencial
O(a) coordenador(a) convida a assembléia a se inclinar, como sinal de conversão, depois propõe as seguintes invocações:
Senhor, que vens visitar o teu povo na paz, tem piedade de nós!
Cristo, que vens fortalecer os fracos, tem piedade de nós!
Senhor, que vens criar um mundo novo, tem piedade de nós!
O Deus de ternura e misericórdia
tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados,
nos dê a graça da vida plena
e nos faça chegar renovados
à festa da sua manifestação
em nossa humanidade. Amém.
– Oração inicial
Ó Deus do universo,
tu vês o teu povo preparando,
fervoroso, o natal do Senhor.
Dá-nos a graça de trilhar com alegria
o caminho que ele nos abriu
e celebrar sempre o teu louvor.
Por Cristo, nosso Senhor! Amém.
- LITURGIA DA PALAVRA
– 1a leitura: Sofonias 3,14-18a
Diante das ameaças de inimigos que o povo de Israel vem sofrendo, o profeta Sofonias sonha com o dia do Senhor e o anuncia à sua comunidade.
– Salmo responsorial (Cântico de Isaías 12,2-6) (H2, p. 61)
Com este canto de confiança do profeta Isaías, demos graças ao nosso Salvador que nos abre a fonte onde jorra a verdadeira vida.
Maravilhas fez conosco o Senhor,
exultemos de alegria.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.
O Senhor fez conhecer a salvação
e às nações sua justiça;
recordai o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel.
Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e cantai.
– 2a leitura: Filipenses 4,4-7
Paulo, fazendo a experiência da prisão, escreve para a comunidade da cidade grega de Filipos, mostrando qual é a atitude cristã diante das necessidades e dificuldades por causa do evangelho.
– Aclamação ao evangelho (H 1, p. 46)
Aleluia, aleluia! (bis)
O Espírito consagrou-me (bis)
e mandou-me anunciar (bis)
boa nova para os pobres! (bis)
Aleluia, aleluia! (bis)
Ou: Aleluia, ó Senhor, abre os ouvidos, H 1, p. 61.
– Evangelho: Lucas 3,10-18
Escutamos a continuação do evangelho do domingo passado, desta vez Lucas apresenta a pregação de João Batista e o testemunho que ele deu sobre Jesus.
– Meditação – Quem preside propõe uma palavra de vida para a comunidade a partir da lectio dos textos bíblicos deste domingo.
Para concluir a meditação:
Lucas descreve a preparação da atividade pública de Jesus através de João Batista, o qual aparece no deserto como pregador ambulante. Lucas limita-se a realçar o que era típico em seu apostolado: pregar o batismo de conversão para remissão dos pecados aos que vinham batizar-se com ele. Mas a penitência que João impõe não é nos moldes tradicionais, como cobrir-se de cilício ou cinza, mas é uma conversão (metanóia), mudança radical de prática em vista da justiça e caridade. João não reprova os grupos que iam ter com ele – e as profissões relatadas (cobradores de imposto e soldados) não eram muito populares porque comprometidas com o sistema que impunha grandes sofrimentos aos pobres -, mas exige uma vinculação com a justiça.
João toma o cuidado de não vincular os seguidores à sua pessoa, nem os força a um seguimento. Tinha plena consciência de que não era o Messias, mas apenas o seu precursor. Coloca-se em relação a Jesus, da mesma forma que o servo coloca-se em relação ao seu senhor na obrigação de desatar os longos cordões trançados das sandálias. Seu batismo é pela água, enquanto o do Messias será no Espírito Santo e no fogo. O fogo aqui tem sentido metafórico: indica a força do Espírito Santo.
Nesta celebração, também nós vamos a João e perguntamos: “O que devemos fazer?”. Ao mesmo tempo, como seguidores daquele que veio batizar no Espírito Santo e no fogo, somos chamados a retomar a radicalidade do nosso discipulado e a assumir mais nosso batismo, como mergulho “no fogo abrasador de Deus”, conforme a expressão de Madre Sinclética, mãe da Igreja do século IV.
– Profissão de fé
– Preces
C: Irmãos e irmãs, imploremos a Cristo, sol de nossas vidas, cantando:
T: Vem, Senhor, vem Senhor, vem libertar o seu povo!
– Senhor, escuta o gemido da tua criação e anima com o teu amor maternal todas as pessoas e grupos que trabalham pela preservação da terra.
– Realiza entre nós tua promessa de paz, faze cessar a guerra e a violência sobre toda a terra e que seja feita justiça aos pobres e excluídos.
– Senhor, nós te pedimos pela Igreja, conduze-a ao deserto, fala ao seu coração para que recobre forças para anunciar o teu nome e ser testemunha do teu amor fiel.
– Concede a nossa comunidade a tua constante proteção, dá-nos de beber o vinho da alegria e derrama sobre nós o óleo do teu carinho.
Preces espontâneas…
C: Ó Pai, ouve a oração do teu povo, que te invoca em nome de Jesus, nosso Senhor.
T: Amém.
3. Ação de graças
– Coleta fraterna
É o momento de trazer donativos ou oferta em dinheiro para as necessidades da comunidade, enquanto a assembléia canta um canto adequado.
– Da palavra à refeição
O(a) animador(a) convida a assembléia a se aproximar do altar. fazendo o seguinte convite:
Vamos dar graças a Deus e repartir entre nós este pão consagrado, memória viva do corpo de Jesus, razão da nossa alegria, a quem esperamos com lâmpadas nas mãos.
Alguém traz o pão consagrado e o coloca sobre o altar. Todos fazem um breve inclinação. Os/as cantores entoam:
Ó Vem, Senhor, não tardes mais,
Vem saciar nossa sede de paz.
– Oração de ação de graças
O(a) coordenador(a), ocupando o lugar no altar, convida a assembléia para o louvor:
C: O Senhor esteja com vocês.
T: Ele está no meio de nós.
C: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T: É nosso dever e nossa salvação.
Escolher uma das propostas cantadas a partir da p… deste livro ou o que segue:
C: É muito bom te louvar, ó Deus bondoso e fiel! Desde o começo do mundo, tu te revelaste aos antigos pais e mães da nossa fé como Deus santo e amigo da humanidade. Por meio dos profetas, falaste ao povo da primeira aliança e tuas palavras se cumpriram em Jesus teu filho amado a quem esperamos.
T: Vem, vem, Senhor Jesus, vem!Vem, bem-amado Senhor!
C: João Batista, lá no deserto, apontou para nós o Messias e deu testemunho de sua luz. Maria, recebendo o anúncio do anjo, ficou grávida do Verbo. E tuas promessas se cumpriram na plenitude dos tempos pela vida de Jesus Cristo, nosso Salvador! Hoje, teu povo reunido em louvação é sinal de que teu reino está chegando. Acolhe nosso desejo de sermos unidos em Jesus Cristo e de vermos brilhar em nossa humanidade o esplendor da sua luz.
T: Vem, vem, Senhor Jesus, vem! Vem, bem-amado Senhor!
C: Por este sinal do corpo do teu Filho, que alimenta e sustenta a tua Igreja, expressamos nossa fé na vida vence a morte. Apressa o tempo da vinda do teu reino; recebe o louvor de toda a criação e a prece que elevamos a ti com as palavras que Jesus nos ensinou:
T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
– Rito da comunhão
C: Assim diz o Senhor: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e comerei com ele e ele comigo”. (Ap 3, 20).
Mostrando o pão consagrado:
C: Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo.
T: Senhor, eu não sou digno(a)…
Distribuição da comunhão – canto
– Canto (partilha do pão)
Ele virá com um pá, H1, p 34 e s p. 47; Teu corpo e sangue, H1 p. 86
– Oração final
Nós te louvamos, Deus de bondade,
porque nos alegraste na mesa da tua comunhão.
Que a tua misericórdia nos acompanhe,
nos torne portadores da boa nova da libertação
e nos prepare para as festas que se aproximam.
Por Cristo, nosso Senhor! Amém.
- RITOS FINAIS
– Comunicações
– Bênção
C: O Deus da paz nos santifique totalmente e nos mantenha vigilantes para o dia da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, agora e para sempre.
T: Amém.
C: Abençoe-nos o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
T: Amém.
A: Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe.
T: Graças a Deus!
– Canto final
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Outra alternativa (cantada) para a Oração de Ação de Graças
Louvação para os domingos do advento – 1
( H1, p. 73 L e M: Geraldo Leite)
C: O Senhor esteja com vocês.
T: Ele está no meio de nós!
C: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T: É nosso dever e nossa salvação!
O(a) coordenador(a) canta e a assembléia repete:
É bom cantar um bendito,
Um canto novo, um louvor! (bis)
- Ao Deus dos tempos de outrora,
suprema força da história,
que merece toda glória,
por Jesus nosso Senhor! (bis)
- Por Jesus, o prometido,
pelos profetas predito,
pela virgem concebido
e esperado com amor! (bis)
- Jesus, por João anunciado,
presente entre nós mostrado,
por ele o prazer é dado
de Espera-lo com ardor! (bis)
- Ao preparar seu natal,
querer sua vinda final,
quando finda todo mal
e se acaba toda dor! (bis)
- Que na prece vigiemos,
de esperar não nos cansemos,
à sua vinda nos achemos,
celebrando seu louvor. (bis)
- E agora, ó Desejado,
o teu povo congregado,
aos céus e a terra irmanado,
louva e bendiz ao Senhor! (bis)
C: Por este sinal do corpo do teu Filho, que alimenta e sustenta a tua Igreja, expressamos nossa fé na vida vence a morte. Apressa o tempo da vinda do teu reino; recebe o louvor de toda a criação e a prece que elevamos a ti com as palavras que Jesus nos ensinou:
T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
Rito da comunhão …