13º Domingo do Tempo Comum- Ano B
O DIA DO SENHOR
- CHEGADA – Cantos de Taizé:
Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
Louvarei a Deus, a vida nos conduz. - CANTO DE ABERTURA
Procissão, com a cruz e o livro da Palavra.
Sugestões de canto – CD Paulus: Cantos de abertura e comunhão: De todos os cantos viemos, faixa 2; Vós sois o caminho, faixa 10; Canta meu povo, faixa 11; Entoai ao Senhor novo canto, faixa 13. Nós somos o povo de Deus, faixa 6. Liturgia VI: Toda a terra te adore, faixa 1. - SINAL DA CRUZ E SAUDAÇÃO
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A graça e a paz do Senhor Jesus estejam com vocês.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. - SENTIDO DA CELEBRAÇÃO
O(a) animador(a), ou quem preside, com breves palavras introduz o sentido do domingo:
Pela palavra de Jesus, somos libertados de todo medo que toma conta da gente e revestidos confiança em Deus que cuida de nós com carinho. Em nossa oração recordemos as pessoas e grupos que testemunham firmeza e coragem diante das ameaças da vida.
Se for o caso, alguém da equipe ou a própria assembleia pode trazer lembranças de fatos marcantes da semana, como sinais da páscoa do Cristo acontecendo na história. - ATO PENITENCIAL
De coração contrito e humilde, invoquemos a compaixão do Cristo, e imploremos sobre nós o seu perdão.
[breve silêncio]
Senhor que vieste para salvar, não para condenar, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós. Cristo, tem piedade de nós.
Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós. Senhor, tem piedade de nós.
Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém. - GLÓRIA
- ORAÇÃO
Oremos ao Senhor… (breve silêncio)
Ó Deus, amigo da vida,
tu nos fizeste filhos e filhas da luz.
Afasta de nós toda treva e escuridão,
para que brilhe sempre em nossas vidas
a luz da tua verdade.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém. - PRIMEIRA LEITURA – Sabedoria 1,13-15;2,23-24
Escutando esta meditação dos sábios antigos a respeito da morte e de sua origem, acolhamos o projeto de Deus para o mundo. - SALMO RESPONSORIAL – 30(29) – H 3, p. 156-7
Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes
e preservastes minha vida da morte!
Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes
e não deixastes rir de mim meus inimigos!
Vós tirastes minha alma dos abismos
e me salvastes quando estava já morrendo.
Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,
dai-lhe graças e invocai seu santo nome!
Pois sua ira dura apenas um momento,
mas sua bondade permanece a vida inteira.
Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade!
Sede, Senhor, o meu refúgio protetor!
Transformastes o meu pranto em uma festa:
Senhor, meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! - SEGUNDA LEITURA 2Coríntios 8,7-9.13-15
Paulo estimula a comunidade de Corinto a participar da coleta para as comunidades de Jerusalém, sofridas com uma grande seca. Vamos acolher o que o Senhor nos fala por esta palavra. - ACLAMAÇÃO – H 3, p. 222-3
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
Ó Senhor, tuas palavras
são espírito e vida.
As palavras que tu dizes
bem que são de eterna vida. - LEITURA DO EVANGELHO – Marcos 5,21-43
Uma pessoa da casa faça pausadamente a leitura:
Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo: 21Jesus atravessou de novo, numa barca,
para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. 22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, 23e pediu com insistência: ‘Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!’ 24Jesus então o acompanhou. Uma numerosa multidão o seguia e o comprimia. Chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: ‘Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?’ 36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: ‘Não tenhas medo. Basta ter fé!’ 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando. 39Então, ele entrou e disse: ‘Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo’. 40Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: ‘Talitá cum’ – que quer dizer: ‘Menina, levanta-te!’ 42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina. Palavra da Salvação.
- MEDITAÇÃO
Dois relatos de cura: Jairo, um chefe da sinagoga, dirigia o culto, era uma pessoa respeitada pela comunidade. Faz parte do grupo social que rejeita Jesus, mas toma uma decisão pessoal e se aproxima dele com atitude de respeito e reverência (prostração), suplicando pela filha que está morrendo. Enquanto Jesus caminhava com ele em direção à sua casa, uma mulher, pobre, portadora de uma doença crônica que a tornava impura e marginalizada, toca em Jesus. O Senhor vê a sua fé e a sua coragem e a livra do seu mal. Enquanto isso a filha de Jairo morre, antes de Jesus chegar. Mas Jesus entra na casa, e para não dar ao fato caráter espetacular, permite apenas a presença do pai e da mãe da menina, além dos três discípulos.
Por trás desses dois fatos, há uma atitude de fé e de confiança no Mestre, é a fé que precede o milagre e não o contrário. Os dois casos se referem à vida e a dignidade: as duas pessoas estão afastadas da convivência social, a menina por conta da doença e da morte, a mulher por uma doença que a mantém impura perante a lei. Ambas são reintegradas no convívio social, a menina, andando e comendo, a mulher, saindo do anonimato vivendo a chance única de uma relação pessoal com Jesus que lhe dá dignidade e autoconfiança.
No coração dos sofrimentos físicos e espirituais, individuais e coletivos, há uma força de vida que irrompe misteriosamente, proclamando que “entre a vida e a morte, a vida é mais forte”. A condição é que tenhamos fé, que sejamos capazes de apostar na vida, sem adotar o negacionismo como conduta, como estamos vivendo neste momento. Em nossa oração, professemos nossa fé na vida que vence a morte e renovemos nossa confiança no Deus defensor da vida. - CREIO
- PRECES
Oremos a Cristo, a testemunha fiel, que intercede por nós junto do Pai e oremos:
Escuta-nos, Senhor.
- Senhor Jesus, desperta e sustenta o teu povo na fé e na luta pela vida.
- Fortalece os defensores do nosso sistema único de saúde [SUS], todos os profissionais da saúde que ultrapassam limites para combater a doença e devolver a saúde de tantas pessoas acometidas pela covid.
- Dá-nos ousadia, para lutar contra as medidas que retiram direitos, que aumenta a pobreza e que atacam aos mais vulneráveis do nosso povo.
- Preces espontâneas… Quem preside conclui:
Atende-nos, ó Pai, por Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.
- COLETA FRATERNA
É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade. Canto: Os cristãos tinham tudo em comum; onde reino o amor. - AÇÃO DE GRAÇAS
Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.
[Se houver comunhão eucarística, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar antes da ação de graças].
Escolhe-se uma das orações de ação de graças na p. _ a , ou a que segue [recitada]. Quem preside faz o convite, depois diz a oração, intercalando com o canto da assembleia:
O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!
Nós te damos graças, ó Deus da vida,
porque neste dia santo de domingo
nos acolhes na comunhão do teu amor
e renovas nossos corações
com a alegria da ressurreição de Jesus.
Compadecendo-se da fraqueza humana,
ele nos libertou da morte e deu-nos a vida.
Nós te damos muitas graças, te louvamos, ó Senhor.
Esta comunidade aqui reunida
recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
escutando a sua Palavra e dando graças,
na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.
Nós te damos muitas graças, te louvamos, ó Senhor.
Envia sobre nós o teu Espírito,
apressa o tempo da vinda do teu reino,
e recebe o louvor de todo o universo
e de todas as pessoas que te buscam.
Nós te damos muitas graças, te louvamos, ó Senhor.
Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
Não havendo comunhão, passa-se daqui, para a oração [n. 19].
- COMUNHÃO
Se houver comunhão, quem preside diz:
Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado,
nós também nos alegramos com ele em nossa mesa.
E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:
Quem vem a mim nunca mais terá fome
e o que crê em mim nunca mais terá sede.
Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo!
Senhor, eu não sou digno(a)…
Canto de comunhão – CD Paulus, Cantos de abertura e comunhão: Nós somos muitos, faixa 14; O pão de Deus, faixa 15; Um cálice, faixa 19; Quem nos separará, faixa 21; Eu sou o pão, faixa 22.
Silêncio
20 ORAÇÃO
Ó Deus dos pequenos, tu queres sempre a vida do teu povo
e dás a todas as criaturas a energia necessária
para lutar contra as forças da morte.
Abençoa, no mundo inteiro,
todas as pessoas que promovem
os direitos humanos, a paz, a justiça e a vida.
Em nossa comunidade, fortalece as pastorais que promovem
a vida e o espírito de cooperação.
Por Cristo Jesus, nosso Senhor. Amém.
Comunicações e avisos
- BÊNÇÃO
O Senhor nos seja favorável, dirija para nós o seu rosto
e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
A alegria do Senhor seja a nossa força. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus. - Baixe o Roteiro Celebrativo formato impresso e celular
Dia do Senhor: Rito da Celebração da Palavra, Paulinas, Volume 1.
Contém roteiros para a Celebração dominical da Palavra durante todo o ano litúrgico.
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