28 DE JULHO DE 2019

 

O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’.

No final deste roteiro há também o rito da comunhão para as comunidades que costumam inserir a comunhão eucarística na celebração dominical da Palavra. Neste caso não se faz partilha de alimentos: antes do Pai nosso, se coloca sobre o altar o pão consagrado e se faz o rito de comunhão.

Há ainda no final deste roteiro o rito da aspersão que sempre pode ser usado aos domingos no lugar do ato penitencial.

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RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA

 Domingo da oração de Jesus.

Rezando junto com o Senhor, recebemos dele um ensinamento sobre a oração. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que se manifesta em todas as pessoas e grupos que vivem a lição do Pai-nosso.

 

CHEGADA

  1. Refrão meditativo

Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.

Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

 

RITOS INICIAIS

  1. Canto de abertura – Acolhe os oprimidos, H 3, p. 124; Teu nome é Senhor, ODC, p. 30; Canta, meu povo, H3, p. 310.

Procissão, com a cruz e o lucernário.

  1. Sinal-da-cruz

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

  1. Saudação

A paz do Senhor esteja com vocês.

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

  1. Acolhida, sentido da celebração e recordação da vida

O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes,  introduz o sentido do domingo e convida a assembléia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo…

  1. Ato penitencial

Senhor que vieste, não para condenar, mas para salvar, tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós.

Cristo, tem piedade de nós.

Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

No lugar do ato penitencial, pode-se fazer o rito da aspersão, no final deste roteiro

  1. Glória
  2. Oração inicial

Ó Deus, nossa força e nossa esperança,

tu santificas as nossas vidas

com a ternura do teu Espírito.

Derrama sobre nós a tua misericórdia

para que, guiados e conduzidos por ti,

pratiquemos a justiça na terra

e testemunhemos firmemente o teu reino.

Por Cristo nosso Senhor. Amém.

 

LITURGIA DA PALAVRA

  1. Primeira leitura – Gênesis 18,20-32

Escutando este diálogo entre Deus e Abraão, diante da ameaça divina de destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, percebamos a imagem de Deus que se revela, e o sentido do diálogo e da prece a Deus.

  1. Salmo responsorial138(1137) (H 3, p. 176-7)

Demos graças ao Senhor porque ele está sempre atento à nossa oração e ouve o clamor do seu povo.

Naquele dia em que gritei,

vós me escutastes, ó Senhor! (bis)

  1. Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,

porque ouvistes as palavras dos meus lábios!

Perante os vossos anjos vou cantar-vos

e ante o vosso templo vou prostrar-me.

  1. Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,

porque fizestes muito mais que prometestes;

naquele dia em que gritei, vós me escutastes

e aumentastes o vigor da minha alma.

  1. Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres

e de longe reconhece os orgulhosos.

Se, no meio da desgraça, eu caminhar,

vós me fazeis tornar à vida novamente.

  1. Vós me estendeis o vosso braço e me ajudais

e com vossa mão direita me salvais.

Eu vos peço: não deixeis inacabada

esta obra que fizeram vossas mãos!

  1. Segunda leitura – Colossenses 2,12-14

Continuando a leitura da Carta aos Colossenses, Paulo lembra a importância do batismo para a comunidade cristã.

  1. Aclamação ao evangelho (H 3, p. 239)

Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! (bis)

Peçam, peçam, que será dado;

busquem, busquem e encontrarão,

sabe o Pai qual a precisão.

  1. Proclamação do evangelho – Lucas 11,1-13

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembléia com esta saudação:

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:

Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…

Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:

Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembléia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

  1. Homilia – para quem deve preparar a homilia

Jesus se encontra em um lugar, fazendo suas orações, quando um dos discípulos lhe pede que os ensine a rezar. Neste pedido está o desejo de aprofundar o caminho do discipulado, aprendendo algo que marque sua identidade e os caracterize como discípulos de Jesus, assim como João havia ensinado a seus discípulos.

Este contexto de intimidade, de relação mestre-discípulo, é importante para compreender que o ensinamento que se segue é uma espécie de segredo dos discípulos, um mistério reservado para os mais íntimos e que contém todos os elementos considerados fundamentais para o seguimento de Jesus Cristo. Aliás, até os primeiros quinhentos anos do cristianismo, as primeiras comunidades consideravam o Pai-nosso uma oração reservada apenas aos batizados e batizadas, “a síntese de todo o evangelho”, no dizer de São Cipriano de Cartago, bispo da África do Norte, no século III.

Mais do que um ensinamento, o Pai-nosso é um retrato da vida e da oração de Jesus: não há nada ali que não esteja em sua vida e não há nada em sua vida que não se traduza no Pai-nosso. Desde o início do seu ministério, quando começou combatendo as tentações, até a cruz, quando perdoou seus inimigos, passando pelo anúncio do reino, os momentos de oração em que chamava a Deus de Pai e a preocupação pela fome do povo, tudo isto se faz presente ali. Desta forma, esta prece aparece como um caminho ou um método de oração a ser constantemente trilhado pelos discípulos, que nunca devem se cansar de bater, pedir e procurar.

Na celebração de hoje, vamos rezar o Pai nosso, prestando especial atenção ao sentido das palavras, assumindo-o como método de oração que pode nos ajudar  a unificar mais as nossas vidas no caminho do evangelho, educando-nos para a oração e evangelizando nossas formas de oração, muitas vezes centrada em nós mesmos.

  1. Creio
  2. Preces

Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai. Vamos nos unir à sua prece, dizendo: Escuta-nos, Senhor.

– Ó Cristo, renova as comunidades cristãs, na força do teu Espírito, para que testemunhem no mundo a paz e a unidade.

– Ó Cristo, amigo dos pobres, reúne os que estão dispersos e sem orientação, sustenta os abandonados, nós te pedimos.

– Liberta, Senhor, os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas, ouve o clamor do teu povo que sofre.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Atende, as nossas preces e guia-nos em teus caminhos, tu que és nosso irmão e nosso Salvador. Amém.

  1. Partilha fraterna

É o momento também de trazer donativos para as necessidades da comunidade, enquanto a assembléia canta,  no livro,  n. 214, ou 209, ou 212). Nas comunidades onde se costuma fazer partilha de alimentos, coloca-se neste momento os alimentos sobre o altar.

Onde reina o amor, fraterno amor, / onde reina o amor, Deus aí está.

Ou:

Quem disse que não somos nada,

que não temos nada para oferecer:

repare nossas mãos abertas,

trazendo as ofertas do nosso viver.

 

AÇÃO DE GRAÇAS
  1. Convite à ação de graças

Terminada a partilha fraterna quem coordena, levanta-se, dirige-se ao altar e faz o convite:

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação!

  1. Oração de ação de graças

O(a) coordenador(a) proclama a oração intercalando com o canto da assembléia:

Nós te damos graças, ó Deus da vida,

porque neste dia santo de domingo

nos acolhes na comunhão do teu amor

e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida

recorda a vitória de Jesus sobre a morte,

escutando a sua Palavra e dando graças,    

na esperança de ver o novo céu e a nova terra,

onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,

e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Havendo partilha de alimentos acrescenta-se o que segue:

Como Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus

para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos na partilha destes alimentos.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Envia sobre nós o teu Espírito,

apressa o tempo da vinda do teu reino,

e recebe o louvor de todo o universo

e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,

por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

  1. Abraço da paz

Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

Canto de comunhão

Ó Senhor, quem te pede, recebe, H 3, p. 283-4; Bendito seja Deus, ODC, p. 254. (Partilha dos alimentos, se houver…)

  1. Oração final

Ó Deus, mãe de compaixão,

que atendeste nossos pedidos

e nos encheste de graças nesta celebração:

envia teu Espírito sobre todos nós.

Ele nos anime, para que, nesta semana que começa,

possamos ser perseverantes na oração e

firmes na busca do teu rosto.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

RITOS FINAIS

  1. Comunicações
  2. Bênção

O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.

O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém.

O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém.

Abençoe-nos o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

A alegria do Senhor seja a nossa força. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.        

 

Canto de ação de graças ( CD comep ação de graças no Dia do Senhor – faixa 18)

Este canto substitui a oração de ação de graças (cf. n. 18-19 acima:

C: O Senhor esteja com vocês.

T: Ele está no meio de nós!

C: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

T: É nosso dever e nossa salvação! 

  1. Para nós é um prazer

bendizer-te, ó Senhor,

celebrar o teu amor

por Jesus teu bem-querer!

  1. Te louvamos, ó Senhor,

pela nossa humana história,

que revela tua glória,

teu poder libertador. (bis)

  1. Bem unidos em Jesus,

um só corpo nós seremos,

nossa vida oferecemos

como ele fez na cruz!

  1. Teu Espírito congregue

tudo quanto está disperso;

tua Igreja em vida e verso

o teu reino manifeste!

  1. Ouve, ó Deus, nossa oração

pela humanidade inteira,

que nos livres da cegueira

da injustiça e da opressão.

  1. Também vamos recordar

nesta santa irmandade

quem já está na eternidade

tua face a contemplar.

  1. E um dia com teus santos,

com Maria, mãe de Cristo,

com prazer jamais previsto,

entoaremos nossos cantos!

  1. Finalmente a nossa boca,

inspirada por teu Filho,

e seguindo o seu ensino,

o teu santo nome invoca:

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

 

RITO DA COMUNHÃO

Trazer o pão consagrado

Após a coleta fraterna os/as ministro/as dirigem-se ao lugar da reserva, toma o recipiente com o sacramento do Corpo do Senhor e o coloca sobre o altar, enquanto a assembleia canta:

O pão da vida, comunhão, nos une a Cristo e aos irmãs.

E nos ensina a abrir as mãos para partir, repartir o pão.

Todos fazem uma pequena inclinação…

Quem coordena reza ou canta a ação de graças….

Convite à comunhão

Terminada a ação de graças, depois do Pai nosso, quem coordena ou um/a ministro/a da eucaristia, toma o pão consagrado e apresenta para a assembléia dizendo:

Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.

Mostrando o pão consagrado:

C: Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!

T: Senhor, eu não sou digno(a)…

Distribuição da comunhão acompanhado do canto,seguido de um tempo de  silêncio…

Oração pós-comunhão

Ó Deus de bondade, tu partilhaste conosco a tua Palavra e nos alegraste na mesa da tua comunhão. Por esta vida que recebemos de ti, dá-nos a graça de viver conforme o teu Filho amado, Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

 

RITO DA ASPERSÃO DA ÁGUA

 

Junto à pia batismal, de pé, a pessoa que coordena convida a comunidade:

Irmãos e irmãs bendigamos ao Deus da vida por esta água e peçamos que ele renove em nossa vida a graça do santo batismo, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

Todos rezam em silêncio. O(a) coordenador(a) faz a oração:

Deus de bondade e compaixão,

tu nos deste a irmã água, fonte de toda vida,

e quiseste que, por ela, recebêssemos

o batismo que nos consagra a ti.

Nós te bendizemos pela água benfazeja!

Renova, no mais profundo de cada um (cada uma) de nós,

a fonte viva de tua graça,

para que, livres de todos os males,

possamos caminhar sempre em tuas estradas

e praticar aquilo que é agradável aos teus olhos.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Aspersão dos fiéis enquanto se canta (no tempo comum e Pentecostes)

Lavados na fonte viva, / do lado aberto de Cristo,

transpomos, vitoriosos, / as portas do paraíso! (bis)

Aleluia, aleluia! Aleluia, aleluia!                    

Ao terminar a aspersão, quem preside conclui:

Que Deus, em sua misericórdia, nos liberte de todo o pecado, e nos conceda vida eterna. Amém.

Segue o ‘Senhor tem piedade de nós’ (podendo, neste caso, omitir o glória):

Senhor tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Cristo tem piedade de nós.

Cristo tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.           

 

Livro Dia do Senhor Rito da Celebração da Palavra

Livro Celebrando o Dia do Senhor – Tempo Comum ABC

 

 

 

 

 

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