2 de dezembro de 2018
1. Aprofundando os textos bíblicos: Jeremias 33,14-16; Salmo 25(24); 1Tessalonicenses 3,12–4,2; Lucas 21,25-28.34-36
A linguagem apocalíptica, característica dos anúncios proféticos, reflete a realidade difícil da época do surgimento do evangelho segundo Lucas por volta do ano 90 d.C., após a destruição de Jerusalém e do Templo. A presença de Jesus, anima os discípulos a perseverar na fé e no testemunho do evangelho em meio às perseguições (21,12-19). O Filho do Homem, assegura a vitória da vida sobre a morte e possibilita o reconhecimento da soberania de Deus. O medo que desfalece é transformado em confiança: Erguei-vos e levantai a cabeça, pois a vossa libertação está próxima. A expectativa da libertação humana, de endireitar os encurvados vem de Jesus Cristo, o Libertador, que empenha sua própria vida para que o reino aconteça. O seguimento de Jesus implica prontidão e discernimento para reconhecer os sinais da presença de Deus, que se manifesta na realidade cotidiana. É preciso também, não permitir que coração fique pesado, por uma conduta de vida contrária ao evangelho. O apelo é para viver despertos, vigilantes, sustentados pela oração e confiança no Pai, como fazia Jesus. O profeta Jeremias, após a destruição causada pelo império babilônico, anuncia a esperança messiânica na certeza que a justiça vem de Deus. O salmista suplica para que possa ser um aprendiz dos caminhos do Senhor, e escolher como conduta de vida a compaixão, a bondade, a lealdade… (Ex 34,6). Paulo, na leitura de 1Tessalonicenses, suplica confiante ao Senhor que mantenha a comunidade na vivência e testemunho da caridade, progredindo cada vez mais no caminho da santidade.
2. A palavra na vida
As leituras deste domingo são um grito de esperança: Deus está misteriosamente presente no meio da confusão e tribulações deste nosso mundo. É preciso estar de coração atento, para discernir os sinais da sua presença.
3. A palavra na celebração
Permanecemos firmes, não porque sejamos fortes, mas porque nossa esperança está em Deus, ele é a força e razão do nosso viver e do nosso lutar.