Revista de Liturgia Ed 277 – A Palavra, uma possibilidade para a Igreja

7º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO A

23 de fevereiro de 2020

Autoras:

Ir. Neusa Bresiani é Pia Discípula do Divino Mestre, tem especialização em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui
no serviço da formação litúrgica nas comunidades.                                                                                                                                         Ir. Helena Ghiggi é Pia Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

1. Aprofundando os textos bíblicos: Levítico 19,1-2.17-18; Salmo 103 (102); 1Coríntios 3,16-23; Mateus 5,38-48
No evangelho, Jesus lembra a lei da retribuição equitativa: “Olho por olho, dente por dente” (v.38; Ex 21,24;) para propor uma nova justiça. Mostra que a força do amor solidário é capaz de interromper toda forma de violência. Oferecer também a outra face; dar igualmente o manto; caminhar com alguém para transportar cargas ou servir-lhes de guia; dar a quem pede (vv.39-42); refere-se a ações escolhidas para afirmar a dignidade e a igualdade, não a submissão passiva diante de situações opressoras. Manifesta também solidariedade ao necessitado, ao pobre, que chega a penhorar até o próprio manto (cf. Ex 22,25-26). Jesus, com palavras e ações misericordiosas, revela a plenitude da Lei. Evocando a “Lei da Santidade” (cf. Lv 17 a 26), ele apresenta a regra fundamental: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (v.48). A imitação de Deus, na sua perfeição ou santidade, concretiza-se no amor manifestado também ao inimigo. Trata-se de um amor gratuito e desinteressado, que supera a restrição à religião e à raça. “Deste modo vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus” (v.45). O amor sem distinção possibilita fazer a experiência de filhos/as, reproduzindo na terra a bondade do Pai celeste, que faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. O amor leva a superar o espírito de hostilidade, a vingança, o ódio o rancor, a construir a fraternidade (Lv 19,17-18). O salmo convida a bendizer o Senhor porque ele é misericordioso e compassivo. Deus revela sua aliança de amor (hesed) nos libertando e enchendo-nos de seus benefícios. A 2ª leitura destaca que pertencemos a Cristo e Cristo é de Deus (v.23). Mediante sua vida, morte e ressurreição, Jesus Cristo tornou-se o fundamento sobre o qual é construído o novo templo de Deus. A presença do Espírito de Deus santifica e mantém unida a comunidade eclesial.

Livro Celebrando o Dia do Senhor – Tempo Comum ABC

2. Atualizando
Deus Pai nos oferece o sol de sua bondade para que possamos construir um mundo novo, onde reina o amor fraterno e o perdão. Como discípulos/as de Cristo, somos chamados a manifestar em nossa vida a perfeição de Deus expressa no amor a toda a humanidade.

3. A palavra de Deus na celebração
O Senhor que é favorável, indulgente, paciente, bondoso e compassivo, nos convoca para experimentar o seu jeito de ser.
Na celebração participamos de um grande ato de amor de Deus: Ele entrega o seu próprio Filho para nos libertar do pecado e da morte.

4. Dicas e sugestões
Vejam sugestões vejam no Dia do Senhor, Tempo Comum, Ano A, p. 97-103.

 

 

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