Em tempos de isolamento social

Estamos disponibilizando este roteiro que está publicado na revista de liturgia, edição n. 280, de julho agosto de 2020.

A impossibilidade de celebrar a Eucaristia reunindo-nos em assembleia maior não nos impede de entrar em comunhão com o Senhor em nossos pequenos círculos de convivência. Jesus, que tantas vezes se reuniu com os seus à beira do lago, no deserto, nas casas, se reúne conosco em nossas casas neste tempo histórico que estamos vivendo. Ele se faz presente quando nos reunimos, conforme a sua promessa, e nos oferece a sua Palavra, “pois é Ele quem fala em nossa reunião quando lemos as Escrituras” (SC 7). Foi ele também quem disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará. Eu e meu Pai viremos e faremos nele nossa morada” (João 14,23).

Além disso, Jesus associa a si a comunidade humana na sua oferenda de louvor ao Pai. A Constituição Litúrgica do Concílio Vaticano II diz, com todas as letras, que “Cristo continua exercendo este seu sacerdócio, não somente na celebração eucarística, mas também de outras maneiras, especialmente quando se celebra o Ofício Divino” (Cf. SC 83).

Esta tradição de oração da Igreja, o Ofício Divino, que remonta aos primeiros séculos do cristianismo e que desapareceu do cenário eclesial no segundo milênio, foi resgatada pelo Concílio, numa edição intitulada Liturgia das Horas. No Brasil, temos uma excelente tradução dessa edição renovada e contamos, também, com a dádiva de uma versão inculturada, o Ofício Divino das Comunidades, acessível às nossas comunidades eclesiais.

O Ofício Divino é um modelo de oração eclesial que favorece a escuta orante da palavra de Deus, associando o memorial das horas de Jesus às nossas horas e seguindo o ritmo semanal e anual do ano litúrgico, além de ser aberto à realidade viva da Igreja. Contudo, só aos poucos o ofício divino está sendo assumido como parte estruturante da liturgia da Igreja. Neste tempo de isolamento, ele tem ganhado os espaços das nossas Igrejas domésticas e oxalá, quando a crise passar, ele continue sendo uma extensão da liturgia da Igreja em nossas casas.

A seguir, pensando nas pessoas que estão conhecendo o ofício agora, apresentamos uma proposta simples para as orações da manhã e da tarde, a ser repetida todos os dias, neste tempo comum.  No Ofício da tarde, na hora do sol poente, unimos nossa oração à oração de Jesus, fazendo memória da sua entrega e ofertando as lutas do dia como oferenda de ação de graças. No Ofício da manhã, na hora do sol nascente, oramos com Jesus fazendo memória da sua ressurreição, abrindo-nos à vida e à missão ao longo do novo dia que começa.

Reserve o horário da sua oração, convide outras pessoas se for o caso, prepare o espaço, acendendo uma vela, e se coloque em oração. Depois, comece o ofício com calma, prestando atenção em cada canto ou oração e deixe-se moldar pelas palavras ditas por você e pelo próprio Cristo, que nos associa a ele na sua oração ao Pai.

A seguir você encontra disponibilizados os textos do ofício da manhã e da tarde acompanhados dos áudios e cifras para o violão, graças ao serviço do Alex Barbosa (RS), a quem agradecemos pela preciosa colaboração.

Penha carpanedo, pddm

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Ofício da manhã- Cifras do Violão

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Ofício da tarde- Cifras do violão

 

Livro Ofício Divino das Comunidades 3ª Edição

CD Ofício Divino das Comunidades 1 a 6

Revista de Liturgia Ed 279 – No templo de suas casas: um povo sacerdotal

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