10 DE FEVEREIRO DE 2019

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 O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há versões cantadas: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’.

Atenção:

É indispensável que a equipe se prepare para a celebração fazendo leitura orante dos textos bíblicos e litúrgicos, sobretudo o evangelho. Além disso, há um pequeno comentário sobre o evangelho, para ajudar na organização da homilia. A pequena introdução a cada leitura, é auxilio para a equipe que prepara a celebração, não deve ser lida no momento da celebração.

 

 

Domingo do deserto de Jesus

Quando meu servo chamar, hei de atendê-lo, estarei com ele na tribulação. Hei de livrá-lo e glorificá-lo e lhe darei longos dias.  (Sl 91,15-16)

Aceitamos a inscrição dos catecúmenos que começam, hoje, uma intensa preparação para receberem, na noite pascal,

os sacramentos da iniciação. Desde já, nós os acompanhamos com nossa prece.

CHEGADA

  1. Refrão meditativo

É bom confiar em Deus, é bom confiar,

é bom esperar sempre nos Senhor.

RITOS INICIAIS

  1. Canto de abertura Dizei aos cativos: “Saí”, H 2, p. 132.

Neste primeiro  domingo da quaresma, o canto de abertura pode ser a Ladainha dos santos e santas.

Procissão, levando a cruz e o lecionário.

  1. Sinal-da-cruz

Em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo. Amém.

  1. Saudação

A paz do Senhor esteja com vocês.

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

  1. Acolhida, sentido da celebração e recordação da vida

O(a) animador(a), com breves palavras acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes, introduz o sentido do domingo e convida a assembléia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo. E conclui:

Conduzidos pelo Espírito, vamos com Jesus ao deserto. Diante das tentações, renovamos nossa fidelidade ao Deus vivo e verdadeiro, sustentados por sua palavra.

 

  1. Ato penitencial

Terminada a recordação da vida, a cruz procissional é colocada em destaque, quem preside faz o convite:

Reconheçamos o nosso pecado e aproximemos da fonte de toda a reconciliação, Jesus Cristo nosso Salvador.

todos se inclinam em oração silenciosa… Quem preside prossegue:

Senhor, pastor do teu povo, que confiaste à tua Igreja o ministério da reconciliação, tem piedade de nós.

Senhor, tem piedade de nós.

Cristo, Palavra do Pai, que nos chamas a conversão, tem piedade de nós.

Senhor, tem piedade de nós.

Senhor, vida e ressurreição, que nos deste o Espírito para fazer novas todas as coisas, tem piedade de nós.

Cristo, tem piedade de nós.

O Deus de ternura e misericórdia tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

Pode-se escolher outras formas de ato penitencial, no missal.

  1. Oração inicial

Seguir a oração do respectivo domingo, no missal, ou:

Oremos ao Senhor… (breve silêncio)

Deus das misericórdias,

ao longo desta quaresma,

dá-nos a graça de crescer,

no seguimento de Jesus Cristo

e de corresponder ao seu amor

com uma vida segundo o seu evangelho.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

LITURGIA DA PALAVRA

  1. Primeira leitura – Deuteronômio 26,4-10

Em nossa caminhada rumo à celebração pascal, fazemos memória dos grandes momentos da história da salvação. Neste primeiro domingo da quaresma, escutemos uma das profissões de fé mais antigas do povo de Deus, pronunciada por cada israelita por ocasião da colheita, oferecendo os primeiros frutos da terra.

 

  1. Salmo responsorial SALMO 91(90) (H 2, p. 68-9)

Cantando a experiência de um perseguido que se refugiou no templo e foi encorajado pelo Senhor, manifestamos nossa confiança neste mesmo Deus.

Ao invocar-me, hei de ouvi-lo e atendê-lo,

e a seu lado eu estarei em suas dores.

Quem habita ao abrigo do Altíssimo

e vive à sombra do Senhor onipotente,

diz ao Senhor: “Sois me refúgio e proteção,

sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”.

Nenhum mal há de chegar perto de ti,

nem a desgraça baterá à tua porta:

pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos

para em todos os caminhos te guardarem.

“Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo

e protegê-lo, pois meu nome ele conhece.

Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo

e a seu lado eu estarei em suas dores”.!

 

  1. Segunda leitura Romanos 10,8-13

Escrevendo à comunidade dos romanos, o apóstolo Paulo faz seu comentário às palavras do livro do Deuteronômio.

 

  1. Aclamação ao evangelho

Honra, glória, poder e louvor

a Jesus, nosso Deus e Senhor!

A gente não vive somente de pão,

mas vive de toda palavra de Deus.

 

  1. Proclamação do evangelho – Lucas 4,1-13

O evangelista Lucas, usando trechos do livro do Deuteronômio e da fé mais antiga do povo de Israel, conta como Jesus permaneceu fiel a Deus e resistiu às tentações.

 

O(a) leitor(a) se dirige à assembleia com esta saudação:

O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo…

Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui:

Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

  1. Homilia – Para concluir a meditação

Na cena de hoje, tudo acontece no deserto. Após ter sido batizado, antes de começar o seu ministério, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, e ali foi submetido à prova por quarenta dias, como Moisés e o povo por quarenta anos. Mas, ao contrário do povo, que tantas vezes vacilou diante dos ídolos, Jesus vence a prova. A cena representa em forma dramática, num cenário despojado, a oposição entre o plano de Deus e os planos do mundo. O diabo apela por duas vezes ao título proclamado no batismo “se és Filho de Deus”. A prova culminante, que no relato de Mateus está em terceiro lugar, Lucas coloca no centro, mostrando que o Tentador pretende ser senhor do mundo e dispor dele conforme os seus caprichos. E no entanto, este poder compete a Deus, a quem Jesus, como filho, deve confiantemente obedecer.

O que acontece no deserto é o resumo dos conflitos que Jesus vai enfrentar em diferentes momentos de sua vida até a luta final em Jerusalém, onde terá que vencer a última tentação. Colocada diante de nós no início da quaresma, esta cena funciona como um espelho da nossa própria realidade, do drama da humanidade, muitas vezes impotente diante do mal. Ao mesmo tempo, temos em Jesus uma prova confiável de que podemos escolher o caminho de Deus e viver segundo o seu mandamento.

A quaresma vem lembrar a todos nós que ainda há tempo para reorientar a nossa vida, e que a melhor maneira de vencer o mal que há em nós é disciplinar o coração no movimento inverso. Se o que nos domina é a indiferença, então temos que prestar atenção em quem está ao nosso lado, perceber suas necessidades e praticar gestos concretos a favor desta pessoa, gratuitamente. É necessário comprometer-se em algo concreto, dando um passo de cada vez. Pensar em conversão rápida é não querer mudar.

Na assembléia litúrgica, este primeiro domingo da quaresma nos coloca face à páscoa, sacramento da nossa conversão. Como comunidade que crê em Jesus, nós nos dispomos a intensificar nosso desejo de seguir os seus passos. Não pedimos a Deus que nos livre da provação, mas que nos dê o Espírito de Jesus para ficar de pé na provação e para sair de nós mesmos, a fim de nos consagrarmos a Deus de coração inteiro.

 

  1. 14. Creio
  2. Preces

Irmãos e irmãs, neste tempo favorável, elevemos nossas preces ao nosso Deus:

Cristo, filho do Deus vivo, tem piedade de nós.

– Ó Cristo, fonte de salvação e de vida, dá a todas as Igrejas a graça de testemunhar o teu evangelho e de ser para o mundo uma palavra de Paz.

– Ó Cristo, carregaste a cruz com plena consciência da tua missão, ajuda-nos a caminhar contigo, fieis à tua Palavra, em todos os momentos da nossa vida.

– Ó Cristo, foste humilhado sem nunca responder com violência, livra-nos de todo sentimento de vingança e dá-nos a graça de perdoar sempre.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Senhor Jesus, guia-nos em teus caminhos, tu que vives e reinas pelos séculos dos séculos. Amém.

  1. Coleta de bens

É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta: escolher no livro de canto.

Terminada a coleta, todos/as se levantam, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar. Quem preside, aproximando-se do altar, faz uma breve inclinação e dá início à ação de graças.

 

AÇÃO DE GRAÇAS

  1. Convite à ação de graças

Quem coordena convida a assembleia a dar graças a Deus:

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós.

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação

  1. Oração de ação de graças

Depois prossegue com a oração, intercalando com o canto da assembleia:

É um prazer para nós Pai de bondade, te louvar e te adorar.

Tu nos dás a cada ano a graça de esperar com alegria a santa páscoa.

De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno,

preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais,

que nos deram vida nova e nos tornaram teus filhos e filhas.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Relembrando de Jesus que muitas vezes reuniu-se com os seus

para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado,

nós também nos alegramos com ele em nossa mesa.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Derrama sobre nós o teu Espírito,

recebe o louvor de todo o universo

e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti, em nome de Jesus

por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

  1. Abraço da paz

Saudemo-nos, uns aos outros com um sinal de paz e de reconciliação.

  1. Rito da comunhão

Quem preside tomando nas mãos o prato com as hóstias diz:

Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.

Mostrando o pão consagrado:

Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!

Senhor, eu não sou digno(a)…

Distribuição da comunhão. Escolher canto de comunhão, no livro. Silêncio… Quem preside faz a oração pós-comunhão, do missal, ou a que segue.

– Canto (partilha do pão)

Quem vive a sombra do Senhor, H 2, p. 40; Reconciliai-vos com Deus, ODC, 221.

  1. Oração final

Seguir a oração do respectivo do domingo, no Dia do Senhor, ou no missal, ou:

 

– Oração final

Ó Deus, mãe carinhosa,

que nos fortaleceste com este encontro

e com a certeza da vitória do Cristo sobre o mal,

nesta primeira semana da quaresma,

nós te pedimos a graça de renovar

nossa fidelidade plena no teu serviço.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

RITOS FINAIS

  1. 22. Comunicações
  2. Bênção

O Deus da paz nos santifique totalmente, guarde-nos em seus caminhos até a páscoa da ressurreição. Amém.

Abençoe-nos, o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Glorifiquemos a Deus com a nossa vida. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe.

Graças a Deus.

 

 Anexos:

 

AÇÃO DE GRAÇAS – QUARESMA – pecador agora (CD-DS faixa 8)

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação! 

O(a) coordenador(a) canta e a assembleia repete:

  1. Para nós é um prazer / bendizer-te, ó Senhor,

celebrar o teu amor / por Jesus teu bem-querer! (bis)

  1. Te louvamos, ó Senhor, / pela nossa humana história

que revela tua glória, / teu poder libertador. (bis)

  1. Pois o tempo é de graça, / de oração, jejum, partilha,

de seguir Jesus na trilha / de uma cruz que livra e salva! (bis)

  1. Bem unidos em Jesus / um só corpo nós seremos,

nossa vida oferecemos / como ele fez na cruz. (bis)

  1. Finalmente a nossa boca, / inspirada por teu Filho,

e seguindo o seu ensino, / o teu santo nome invoca: (bis)

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

 

LOUVAÇÂO – QUARESMA    (CD-DS faixa 10)

O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação! 

É bom cantar um bendito, / Um canto novo, um louvor.

  1. Ao Deus do povo oprimido que ouviu do pobre o clamor.
  2. Ao Deus que livra seu povo das garras do Faraó.
  3. Ao Deus que leva seu povo para uma terra melhor.
  4. Pois Deus mandou-nos seu Filho dos pobres libertador.
  5. Jesus por nós deu a vida, a lei maior ensinou.
  6. Jesus ‘stá vivo nas lutas do povo trabalhador.
  7. Um povo unido e forte bendiz e louva o Senhor.

Quem preside conclui recitando:

Recebe o louvor de todo o universo e a prece que elevamos a ti, com a oração que o Senhor nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino o poder e a glória para sempre.

 

LOUVAÇÂO – QUARESMA  (CD-DS faixa 12)

O Senhor esteja com vocês. Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação! 

Quem coordena canta, e a assembleia repete:

É bom cantar um bendito! Um canto novo, um louvor!

  1. Ao Deus que em tempo propício, / sua graça derramou!
  2. Ao Deus que ao povo escolhido / tantas vezes perdoou!
  3. Ao Deus que aos ninivitas penitentes perdoou!
  4. Ao Deus que pelo deserto / o seu Filho sustentou!
  5. Ao Deus que mandou seu Filho / feito irmão do pecador!
  6. Jesus de tal pecadora a sentença revogou!
  7. Jesus na cruz o ladrão humilhado consolou!
  8. Jesus por nós deu a vida / e nos reconciliou!
  9. Um povo arrependido / louva e canta ao seu Senhor!

Quem preside conclui, recitando:

Recebe o louvor de todo o universo e a prece que elevamos a ti, com a oração que o Senhor nos ensinou: Pai nosso…

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