10 de março de 2019
1. Compreendendo os textos: Deuteronômio 26,410; Salmo 91(90); Romanos 10,8-13; Lucas 4,1-13

Jesus, o Filho/Servo de Deus (3,22) e representante por excelência da humanidade (3,38), enfrentou desafios e conflitos para realizar a missão confiada pelo Pai. Os quarenta dias no deserto evocam a experiência de Moisés e do povo em busca da terra prometida (Ex 16,35; 24,18; Nm 14,33). Pleno do Espírito Santo, Jesus supera as provações que inclui as que experimentou em todo o seu ministério (22,24-27). O adversário propõe utilizar Deus, para transformar as pedras em pão. Jesus mostra a necessidade de viver alicerçados na Palavra de Deus (Dt 8,3), a fim de despertar a fome de justiça. Na alta montanha era possível ver grandes impérios do mundo, mas Jesus rejeita o messianismo poderoso oposto ao Reino de Deus e reafirma sua fidelidade absoluta ao Pai: Adorarás ao Senhor, teu Deus, e só a ele prestarás culto (Dt 6,13). A relação filial de Jesus com o Pai (10,22) o mantém firme no projeto de estabelecer o reinado de paz, justiça e fraternidade. A referência ao ponto mais alto do Templo de Jerusalém indica que o resgate divino vem através do sofrimento e da morte. Não tentarás o Senhor, teu Deus (Dt 6,16), afirma Jesus que consumará o êxodo mediante a entrega da vida (9,51), vencendo toda a tentação e manifestando-se definitivamente como o Messias sofredor. A leitura do Deuteronômio enfatiza a fé e o compromisso do povo com o Deus, que o libertou da opressão no Egito e o conduz ao longo da história. O salmista busca refúgio no Senhor, que assegura sua presença libertadora em meio às aflições. Na leitura aos Romanos, Paulo ensina a crer com o coração.

2. A palavra na vida
Seguindo os passos de Jesus, aprendemos a superar as provações e lutas para mantermo-nos fieis ao projeto de Deus no compromisso por um mundo mais humano. Animados pelo Espírito de Jesus, escutemos a Palavra que faz trilhar sua luz, iluminando o caminho.

3. A palavra na celebração
Iniciando com Jesus, a caminhada quaresmal, nos reunimos para ouvir a Palavra de Deus e celebrar a ceia, em memória de sua entrega que nos anima a viver com intensidade a vida que nos é dada como dom, e a trabalhar com gratuidade na missão que nos é confiada.

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