29 de setembro de 2019

O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem deve fazer a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’.
No final deste roteiro há também o rito da comunhão para as comunidades que costumam inserir a comunhão eucarística na celebração dominical da Palavra. Neste caso não se faz partilha de alimentos: antes do Pai nosso, se coloca sobre o altar o pão consagrado e se faz o rito de comunhão.
Há ainda no final deste roteiro o rito da aspersão que sempre pode ser usado aos domingos no lugar do ato penitencial.

Revista de Liturgia Ed 275 – A ação de Graças na Celebração dominical da Palavra

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RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA
Domingo do rico e do pobre Lázaro.

O Senhor nos conta a parábola de Lázaro e o rico, e nos chama a atenção para levarmos mais a sério a sua palavra. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo em todas as pessoas e grupos que têm na palavra de Deus um fundamento sólido de vida.

CHEGADA
1. REFRÃO MEDITATIVO
Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

RITOS INICIAIS
2. CANTO DE ABERTURA – Senhor, tu tens razão, H 3, p. 127; Eu creio num mundo novo, ODC, p. 268.

3. SINAL-DA-CRUZ
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4. SAUDAÇÃO
A paz do Senhor esteja com vocês.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

5. ACOLHIDA, SENTIDO DA CELEBRAÇÃO E RECORDAÇÃO DA VIDA
O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes, introduz o sentido do domingo e convida a assembléia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo…

6. ATO PENITENCIAL
Senhor que vieste, não para condenar, mas para salvar, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós.
Cristo, tem piedade de nós.
Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.

Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

No lugar do ato penitencial, pode-se fazer o rito da aspersão, no final deste roteiro

7. GLÓRIA

8. ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus,
manifestas o teu poder,
não pela força,
mas tratando-nos com imensa ternura e misericórdia,
continua a derramar sobre nós os dons da tua graça,
para que os nossos corações se encham da verdadeira alegria
que vem do teu Espírito.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

Livro Celebrando o Dia do Senhor – Tempo Comum ABC

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Livro Dia do Senhor Rito da Celebração da Palavra

LITURGIA DA PALAVRA

9. PRIMEIRA LEITURA – Amós 6,1.4-7
Amós dirige-se às lideranças da Samaria, capital de Israel, onde profetizou com estas palavras.

10. SALMO RESPONSORIAL- Salmo 146(145) (H 3, p. 180-1)
Com este salmo, bendigamos ao nosso Deus porque ele rejeita o jogo perverso das elites dominadoras e se põe solidário com os pobres e fracos da terra.

Bendize, minh’alma,
e louva o Senhor. (bis)

O Senhor é fiel para sempre,
faz justiça aos que são oprimidos;
ele dá alimento aos famintos,
é o Senhor quem liberta os cativos.

O Senhor abre os olhos aos cegos,
o Senhor faz erguer-se o caído;
o Senhor ama aquele que é justo,
é o Senhor que protege o estrangeiro.

Ele ampara a viúva e o órfão,
mas confunde os caminhos dos maus.
O Senhor reinará para sempre,
ó Sião, o teu Deus reinará.

11. SEGUNDA LEITURA- 1Timóteo 6,11-16
Paulo, escrevendo a Timóteo, coordenador da comunidade de Éfeso, dá a seguinte recomendação, que vamos escutar.

12. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO – (H 3, p. 242)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
Felizes são vocês
que, agora, passam fome,
porque serão saciados,
“felizes” é seu nome. (bis)

13. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO – Lucas 16,19-31
Ao povo de seu tempo, muito afeito a acreditar em prodígios e com dificuldade de tirar conclusões sobre a lei de Deus – chamada de “Moisés e os profetas” – Jesus conta a seguinte parábola.

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembleia com esta saudação:
O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:
Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…
Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

14. HOMILIA – para quem prepara a homilia
A chave da parábola do rico e do pobre encontra-se no versículo final: “se eles não escutam a Moisés e os profetas, mesmo que um dos mortos ressuscite, eles não ficarão convencidos” (Lc 16,31). Jesus opõe, aqui, duas maneiras de articular a fé: o acento na escuta da Palavra – Moisés e os profetas são, no tempo de Jesus, uma das maneiras que o povo tinha de designar as Escrituras – e a crença em milagres e prodígios, optando, claramente, pelo primeiro caminho. A escuta atenta da Palavra é o caminho privilegiado da fé que nos fornece elementos para que possamos perceber a vontade de Deus e permanecer fiéis à sua proposta.
A parábola ilustra, de maneira concreta, as conseqüências que provocam o distanciamento da Palavra e dos ensinamentos de Moisés e dos profetas, onde está a clara exigência de socorrer o pobre (Dt 5,1-11). O esquecimento do pobre é o esquecimento de Deus, de tal maneira que aqueles que oprimem os fracos e pequenos cavam um abismo entre eles e o mundo de Deus.
Alimentar-se continuamente das Escrituras, não perder uma só migalha do que Deus nos fala, atentar para o sinais que nos comunica através dos acontecimentos da vida, entregar-se disciplinadamente a buscar sua vontade são algumas possibilidades que se descortinam diante de nós como anúncio desta palavra e como fundamento da nossa fé.
Em nossa celebração, sobretudo a liturgia da palavra, é momento privilegiado de escuta de Deus que se revela a nós, ajudando-nos a tomar consciência de nós mesmos, julgando nossas atitudes egoístas, indicando o caminho a seguir, transfigurando nosso coração para uma conduta de acordo com a vida e o ensinamento de Jesus.

15. GESTO SIMBÓLICO
Depois da partilha da Palavra, o(a) coordenador(a) convida a comunidade a renovar sua adesão à Palavra.
Alguém traz o Lecionário ou evangeliário para um lugar de destaque.

Silêncio… Que preside continua:

– Para praticar a justiça,
Todos: Guia-nos, Deus, por tua palavra.
– Para respeitar os direitos humanos…
– Para construir uma sociedade justa e democrática…
– Para transformar esta cultura de violência em uma cultura de paz…

C: Atende, Pai, nossos pedidos e, por meio de tua Palavra, viva e eficaz, vem nos conduzir sempre em teus caminhos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

(Enquanto a Palavra circula para que os presentes façam algum gesto de adesão pessoal, canta-se o Salmo 19, parte B.)

16. PRECES
Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai. Vamos nos unir à sua prece, dizendo:

Escuta-nos, Senhor.

– Ó Cristo, renova as comunidades cristãs, na força do teu Espírito, para que testemunhem no mundo a paz e a unidade.
– Ó Cristo, amigo dos pobres, reúne os que estão dispersos e sem orientação, sustenta os abandonados, nós te pedimos.
– Liberta, Senhor, os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas, ouve o clamor do teu povo que sofre.

Preces espontâneas… Quem preside conclui:

Atende, as nossas preces e guia-nos em teus caminhos, tu que és nosso irmão e nosso Salvador. Amém.

17. PARTILHA FRATERNA
É o momento também de trazer donativos para as necessidades da comunidade, enquanto a assembléia canta,. Nas comunidades onde se costuma fazer partilha de alimentos, coloca-se sobre o altar neste momento, alimentos a serem partilhados.

Onde reina o amor, fraterno amor, / onde reina o amor, Deus aí está.
Ou:
Quem disse que não somos nada,
que não temos nada para oferecer:
repare nossas mãos abertas,
trazendo as ofertas do nosso viver.

AÇÃO DE GRAÇAS
18. CONVITE À AÇÃO DE GRAÇAS
Terminada a partilha fraterna (onde há comunhão coloca-se o pão consagrado sobre o altar), quem coordena, levanta-se, dirige-se ao altar e faz o convite:

O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!

19. ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
O(a) coordenador(a) proclama a oração intercalando com o canto da assembleia:

Nós te damos graças, ó Deus da vida,
porque neste dia santo de domingo
nos acolhes na comunhão do teu amor
e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida
recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
escutando a sua Palavra e dando graças,
na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Havendo partilha de alimentos acrescenta-se o que segue:
Como Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus
para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos na partilha destes alimentos.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Envia sobre nós o teu Espírito,
apressa o tempo da vinda do teu reino,
e recebe o louvor de todo o universo
e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:
Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

20. ABRAÇO DA PAZ
Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

Canto de comunhão
O pobre foi conduzido, H 3, p. 327; Ó ricos, chorai, H 3, p. 363.

21. ORAÇÃO FINAL
Ó Deus, que nos aceitaste para participar de tua mesa
e com generosidade nos alimentaste,
envia o teu Espírito sobre nós,
para que em todos os momentos desta nova semana
escutemos e pratiquemos a tua palavra de vida.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

RITOS FINAIS

22. COMUNICAÇÕES

23. BÊNÇÃO
O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém.
O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
A alegria do Senhor seja a nossa força. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.

APÊNDICE
CANTO DE AÇÃO DE GRAÇAS

(CD comep ação de graças no Dia do Senhor – faixa 18)

Este canto substitui a oração de ação de graças (cf. n. 18-19 acima):

C: O Senhor esteja com vocês.
T: Ele está no meio de nós!
C: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T: É nosso dever e nossa salvação!

1. Para nós é um prazer
bendizer-te, ó Senhor,
celebrar o teu amor
por Jesus teu bem-querer!

2. Te louvamos, ó Senhor,
pelo céu e pelos mares,
Pela terra e pelos ares,
criação do eterno amor!

3. Te louvamos, ó Senhor,
pela nossa humana história,
que revela tua glória,
teu poder libertador.

4. Te louvamos, ó Senhor,
por Jesus teu Filho amado
Entre nós ressuscitado
do Reino servidor.

Quando há partilha de alimentos acrescenta-se este verso:
Dando graças relembramos,
de Jesus em tantas ceias,
e com ele em nossa mesa
nós também nos alegramos

5. Teu Espírito congregue
tudo quanto está disperso;
tua Igreja em vida e verso
o teu reino manifeste!

6. Finalmente a nossa boca,
inspirada por teu Filho,
e seguindo o seu ensino,
o teu santo nome invoca:
T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

 

RITO DA COMUNHÃO
Trazer o pão consagrado

Após a coleta fraterna os/as ministro/as dirigem-se ao lugar da reserva, toma o recipiente com o sacramento do Corpo do Senhor e o coloca sobre o altar, enquanto a assembleia canta:

O pão da vida, comunhão, nos une a Cristo e aos irmãs.
E nos ensina a abrir as mãos para partir, repartir o pão.

Todos fazem uma pequena inclinação…
Quem coordena reza ou canta a ação de graças….

Convite à comunhão
Terminada a ação de graças, depois do Pai nosso, quem coordena ou um/a ministro/a da eucaristia, toma o pão consagrado e apresenta para a assembleia dizendo:

Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.

Mostrando o pão consagrado:
C: Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!
T: Senhor, eu não sou digno(a)…

Distribuição da comunhão acompanhado do canto,seguido de um tempo de silêncio…

Oração pós-comunhão
Ó Deus de bondade, tu partilhaste conosco a tua Palavra e nos alegraste na mesa da tua comunhão. Por esta vida que recebemos de ti, dá-nos a graça de viver conforme o teu Filho amado, Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

 

RITO DA ASPERSÃO DA ÁGUA

Junto à pia batismal, de pé, a pessoa que coordena convida a comunidade:

Irmãos e irmãs bendigamos ao Deus da vida por esta água e peçamos que ele renove em nossa vida a graça do santo batismo, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

Todos rezam em silêncio. O(a) coordenador(a) faz a oração:
Deus de bondade e compaixão,
tu nos deste a irmã água, fonte de toda vida,
e quiseste que, por ela, recebêssemos
o batismo que nos consagra a ti.
Nós te bendizemos pela água benfazeja!
Renova, no mais profundo
de cada um (cada uma) de nós,
a fonte viva de tua graça,
para que, livres de todos os males,
possamos caminhar sempre em tuas estradas
e praticar aquilo que é agradável aos teus olhos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Aspersão dos fiéis enquanto se canta (no tempo comum e Pentecostes)
Lavados na fonte viva, / do lado aberto de Cristo,
transpomos, vitoriosos, / as portas do paraíso! (bis)
Aleluia, aleluia! Aleluia, aleluia!

Ao terminar a aspersão, quem preside conclui:
Que Deus, em sua misericórdia, nos liberte de todo o pecado, e nos conceda vida eterna. Amém.

Segue o ‘Senhor tem piedade de nós’ (podendo, neste caso, omitir o glória):
Senhor tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo tem piedade de nós.
Cristo tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.

 

Revista de Liturgia Ed 275 – A ação de Graças na Celebração dominical da Palavra

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