33º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C
17 de novembro de 2019
Autoras:
Ir. Neusa Bresiani é Pia Discípula do Divino Mestre, tem especialização
em liturgia, é membro da rede Celebra e contribui no serviço da formação litúrgica nas comunidades.

Ir.Helena Ghiggi é Pia Discípula do Divino Mestre, mestra em Bíblia e assessora cursos de formação bíblica.

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1. Aprofundando os textos bíblicos: Malaquias 3,19-20a; Salmo 98(97);
2Tessalonicenses 3,7-12; Lucas 21,5-19
O evangelho pertence ao discurso escatológico de Jesus no final do ministério em Jerusalém, antes da paixão.
Com esperança profética, exorta a uma adesão incondicional a Cristo, que permaneceu fiel até o fim para que
todos tivessem vida em abundância. Em meio a falsos anúncios, sobre a chegada do fim dos tempos, impele ao
empenho presente, para acolher os sinais da manifestação do Reino. Os fatos históricos, como a destruição do
templo e a queda de Jerusalém, durante a guerra judaica (66-73 d.C), os desastres cósmicos tornam-se sinais
que levam a centrar a fé e a confiança na vida, morte e ressurreição de Jesus. Por causa do nome de Jesus,
os discípulos enfrentam as estruturas do poder, sinagogas, reis e governadores. As tribulações devem ser
ocasião de testemunho, de proclamar a fé na ressurreição de Jesus e seu reinado. Às testemunhas fiéis é
prometida a assistência do próprio Jesus: Eu vos darei palavras tão acertadas que ninguém vos poderá resistir.
Em 12,11-12 é prometida a intervenção do Espírito Santo, dom do Ressuscitado. Apesar da morte injusta de algumas
pessoas, a perseguição não calou a voz das testemunhas de Cristo. Sustentadas pela palavra do Senhor, mantiveram
a firmeza, confiantes que a vida é salva na perseverança, na resistência. Na profecia de Malaquias, situada
após o exílio babilônico, os justos são consolados pelo sol da justiça, a salvação de Deus (1ª leitura).
O salmista convida a louvar o Senhor com instrumentos, pois seu reinado de justiça se estende sobre a terra.
Na 2ª leitura, algumas pessoas insistem na expectativa próxima da parusia ou vinda gloriosa do Senhor e vivem alienadas.
Então, a comunidade recorda o testemunho de Paulo, que trabalhou de dia e de noite e renunciou ao direito de
ser sustentado, como apóstolo (1Cor 9,18).
2. Atualizando
Os acontecimentos cotidianos são sinais que levam a discernir a presença do Senhor e a trabalhar ativamente em favor da justiça do Reino.
Firmes na palavra, possamos perseverar na construção de um mundo melhor, onde a esperança futura comece a realizar-se já no presente.
3. A palavra de Deus na celebração
Aproximando-nos do final do ano litúrgico, a Palavra de Deus nos leva a refletirmos sobre a realidade futura.
Experimentamos por antecipação, a realidade futura do Reino. O Senhor nos anima a permanecermos fiéis ao
projeto do Reino, nos comprometendo no dia-a-dia apressar com ações concretas a chegada definitiva de um
novo céu e uma nova terra, onde para sempre reinará a justiça e a paz.
4. Dicas e sugestões
Proclamar bem as leituras e o canto do salmo que com o conjunto de orações explicitam a dimensão escatológica de nossa vida e missão cristã.

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