RITO DA CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA

O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem prepara a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’. As músicas indicadas para outros momentos da celebração, são do repertório do Hinário Litúrgico, gravado pelas editora Paulus.
Atenção: as breves introduções às leituras bíblicas não são para serem lidas durante a celebração mas apenas para ajudar quem vai preparar a celebração. A CNBB tem recomendado a não fazer comentário às leituras, certamente para focar a atenção na escuta da própria Palavra, que sendo bem proclamadas, dispensam comentários.

DOMINGO DO SAL DA TERRA E DA LUZ DO MUNDO

5º do tempo comum

9 de fevereiro de 2020

Livro Dia do Senhor Rito da Celebração da Palavra

1. REFRÃO MEDITATIVO
Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.
Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

2. CANTO DE ABERTURAVão entrando de joelhos, H 3, p. 120.

3. SINAL DA CRUZ
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4. SAUDAÇÃO
A paz do Senhor esteja com vocês.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

5. ACOLHIDA, SENTIDO DA CELEBRAÇÃO E RECORDAÇÃO DA VIDA
O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes, introduz o sentido do domingo:
Continuamos a acolher a palavra de Jesus no alto da montanha. Dele recebemos a missão para ser sal da terra e luz do mundo.
Celebramos a páscoa de Jesus Cristo que se manifesta na luta de todas as pessoas e grupos que, saindo de si mesmos, procuram dar sentido e sabor à vida dos pobres e marginalizados.
Se for o caso convida a assembléia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo…

6. ATO PENITENCIAL
Senhor que vieste, não para condenar, mas para salvar, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós.
Cristo, tem piedade de nós.
Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós.
Senhor tem piedade de nós.
Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

7. GLÓRIA

8. ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, força de vida,
pai e mãe de todos nós,
cuida desta tua família
e guarda-nos na tua proteção.
Dá-nos a graça de confiar sempre em teu amor,
que nunca se cansa.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

9. PRIMEIRA LEITURA – Isaías 58,7-10
O povo de Deus volta do exílio da Babilônia e se depara com o duro trabalho de reconstruir a pátria. Algumas pessoas insistiam na necessidade de restaurar as leis do culto. Outros grupos lembravam da necessidade de fazer com que os pobres do país fossem atendidos e que se organizasse a justiça social. Vejamos qual é o posicionamento do profeta.

10. SALMO RESPONSORIAL– 112(111) (H 3, p. 133-5)
Proclamando “felizes” todas as pessoas que vivem segundo a piedade e a justiça, lembremos daquelas que vivem no meio de nós e que são benditas por sua fidelidade ao Senhor, apesar de todos os contratempos de suas vidas.
Uma luz brilha nas trevas para o justo,
permanece para sempre o bem que fez.

Feliz o homem caridoso e prestativo,
que resolve seus negócios com justiça.
Ele é correto, generoso e compassivo,
como luz brilha nas trevas para os justos.

Porque jamais vacilará o homem justo,
sua lembrança permanece eternamente.
Ele não teme receber notícias más:
confiando em Deus, seu coração está seguro.

Seu coração está tranquilo e nada teme,
ele reparte com os pobres os seus bens;
permanece para sempre o bem que fez
e crescerão a sua glória e seu poder.

11. SEGUNDA LEITURA- 1Coríntios 2,1-5
Paulo relembra à comunidade de Corinto como foi evangelizada, para tirar daí um importante elemento de reflexão sobre a fé.

12. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (H 3, p. 211-2)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! 
Pois eu sou a luz do mundo,
quem nos diz é o Senhor,
e vai ter a luz da vida
quem se faz meu seguidor!

13. PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO – Mateus 5,13-16
Jesus continua o sermão da montanha. Depois de ter proclamado a felicidade dos pobres e pequenos, ele apresenta a missão dos discípulos.

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembléia com esta saudação:
O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós.
Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:
Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…
Glória a vós, Senhor.
Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Beija o livro e o mostra para a assembléia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

14. HOMILIApara quem prepara a homilia
Depois de proclamar para a multidão as bem-aventuranças, Jesus se dirige aos discípulos valendo-se de duas imagens fortes para falar da sua missão: o sal e a luz. O sal só serve na comida; ninguém come sal puro. A luz só tem valor para iluminar; ninguém vai acender uma lâmpada para colocá-la debaixo da mesa. Assim há de ser a comunidade que crê em Jesus: sal para espalhar sabor e luz para iluminar, não por vaidade, mas para o louvor do Pai.
A luz se opõe às trevas e o sal se opõe aos dissabores da vida. Jesus mereceu ser chamado luz do mundo porque ele realizou plenamente as obras da luz e deu pleno sentido à vida e à criação. É nele que se apoia a nossa vocação de ser sal e luz do mundo.
A assembleia litúrgica é expressão deste louvor do Pai, objeto de tudo o que fazemos e somos. Sempre acendemos a luz como sinal da iluminação que nos vem da ressurreição de Jesus. Como diziam os rabinos: estando para iniciar a celebração, disponha-se a “acender o candelabro de Deus em seu coração, a retomar o caminho da misericórdia e a reavivar a alegria da gratidão”.
Na celebração litúrgica, esta palavra nos chama de novo para o caminho de conversão na comunidade concreta, a serviço do reino.

15. PRECES
Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai. Vamos nos unir à sua prece, dizendo:

Escuta-nos, Senhor.
– Ó Cristo, renova as comunidades cristãs, na força do teu Espírito, para que testemunhem no mundo a paz e a unidade.
– Ó Cristo, amigo dos pobres, reúne os que estão dispersos e sem orientação, sustenta os abandonados, nós te pedimos.
– Liberta, Senhor, os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas, ouve o clamor do teu povo que sofre.
Preces espontâneas… Quem preside conclui:
Atende, as nossas preces e guia-nos em teus caminhos, tu que és nosso irmão e nosso Salvador. Amém.

Revista de Liturgia Ed 277 – A Palavra, uma possibilidade para a Igreja

16. COLETA FRATERNA
É o momento de trazer donativos ou o dízimo para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta:
Onde reina o amor, fraterno amor, / onde reina o amor, Deus aí está.
Ou:
Quem disse que não somos nada,
que não temos nada para oferecer:
repare nossas mãos abertas,
trazendo as ofertas do nosso viver.

17. AÇÃO DE GRAÇAS
Terminada a coleta todos/as se levantam, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.
[Se houver comunhão eucarística, antes da ação de graças, os/as ministros/as trazem o pão consagrado para o altar].

O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!

Quem preside, faz a oração intercalando com o canto da assembleia [ou canta a que está no final deste roteiro]:

Nós te damos graças, ó Deus da vida,
porque neste dia santo de domingo
nos acolhes na comunhão do teu amor
e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida
recorda a vitória de Jesus sobre a morte,
escutando a sua Palavra e dando graças,
na esperança de ver o novo céu e a nova terra,
onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,
e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Envia sobre nós o teu Espírito,
apressa o tempo da vinda do teu reino,
e recebe o louvor de todo o universo
e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,
por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

18. ABRAÇO DA PAZ
Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!
Não havendo comunhão, passa-se daqui para a oração final, n. 20.

19. RITO DA COMUNHÃO
Quem preside tomando nas mãos o prato com as hóstias diz:
Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.
Mostrando o pão consagrado:
Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!
Senhor, eu não sou digno(a)…
Distribuição da comunhão acompanhado do canto, seguido de um tempo de silêncio… Quem preside faz a oração pós-comunhão, do missal, ou a que segue.
Canto de comunhão
Senhor, nós queremos ser luz, H 3, p. 248-9.

Silêncio… quem preside conclui com a oração:

20. ORAÇÃO FINAL
Ó Deus bendito,nesta celebração,
fizeste brilhar a luz da ressurreição
que aponta para nós o caminho do amor e da misericórdia.
Dá-nos a graça de ser sal e luz ao longo desta semana,
buscando a unidade em cada encontro,
nas situações concretas de cada momento.
Oramos em nome de Jesus nosso Senhor. Amém.

21. COMUNICAÇÕES

22. BÊNÇÃO
O Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém.
O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face e nos seja favorável. Amém.
O Senhor dirija para nós o seu rosto e nos dê a paz. Amém.
Abençoe-nos o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
A alegria do Senhor seja a nossa força. Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. Graças a Deus.

ANEXO

AÇÃO DE GRAÇAS
CD comep ação de graças no Dia do Senhor – faixa 18
Este canto substitui a oração de ação de graças n. 17

O Senhor esteja com vocês.
Ele está no meio de nós!
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
É nosso dever e nossa salvação!

1. Para nós é um prazer
bendizer-te, ó Senhor,
celebrar o teu amor
por Jesus teu bem-querer!

2. Te louvamos, ó Senhor,
pelo céu e pelos mares,
Pela terra e pelos ares,
criação do eterno amor!

3. Te louvamos, ó Senhor,
pela nossa humana história,
que revela tua glória,
teu poder libertador. (bis)

4. Te louvamos, ó Senhor,
por Jesus teu Filho amado
Entre nós ressuscitado
do Reino servidor.

5. Teu Espírito congregue
tudo quanto está disperso;
tua Igreja em vida e verso
o teu reino manifeste!

6. Finalmente a nossa boca,
inspirada por teu Filho,
e seguindo o seu ensino,
o teu santo nome invoca:

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

 

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Revista de Liturgia Ed 275 – A ação de Graças na Celebração dominical da Palavra

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