16 de junho de 2019


11º Domingo do Tempo Comum – ano C.
Cor Branco | 3ª Semana do Saltério | Missa propria: Glória, Credo, Prefácio dos domingos comuns.


Oferecemos abaixo um subsídio elaborado para auxiliar quem prepara as celebrações litúrgicas dominicais. Além do aprofundamento dos textos bíblicos, indicamos também a sua relação com a vida e o mistério celebrado. Colabora com a reflexão: Ir. Helena Ghiggi, pddm, mestre em Bíblia e escritora na Revista de Liturgia.

Estes roteiros estão todos na REVISTA DE LITURGIA.

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  1. Aprofundando os textos bíblicos: Provérbios 8,22-31; Salmo 8; Romanos 5,1-5; João 16,12-15

O evangelho acentua que o mistério do amor de Deus Pai é revelado pelo Filho e permanece atuante através do Espírito. Jesus, antes de sua páscoa, orienta os discípulos a pautarem a vida com seus ensinamentos. As palavras e as ações realizadas pelo Mestre serão compreendidas plenamente após sua ressurreição, mediante a luz do Espírito da Verdade que guiará em toda a verdade (16,13). Jesus é a Verdade (14,6) e veio revelar o ser de Deus que consiste no amor infinito. O Espírito é a memória atuante de Jesus e conduz à plena verdade, fazendo compreender seu mistério, desde a encarnação até a glorificação. Ele proporciona conhecer as Escrituras, o plano de amor do Pai realizado na obra redentora do Filho. A ação eficaz do Espírito Santo resulta da comunhão perfeita entre o Pai e o Filho: Eu e o Pai somos um (10,30).  Tudo o que o Pai tem pertence a Jesus, pois foi revelado através de sua vida e missão. Como Jesus, que glorificou o Pai pela obra salvífica (5,19-21), o Espírito glorificará Jesus, porque receberá do que é dele para anunciá-lo aos discípulos. Com o dom do Espírito, na comunhão divina, os discípulos realizarão grandes obras em nome de Jesus: Quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas (14,12).

A 1ª leitura salienta que a sabedoria divina está presente em todas as coisas criadas e se alegra em estar com os filhos dos homens. Deus criou tudo com bondade, para que o ser humano o glorifique em todas as criaturas.

O salmo é um hino de louvor ao Criador pelas suas obras, sendo aplicado a Cristo coroado de honra e glória por causa de nossa salvação (Hb 2,5-9).

A 2ª leitura ressalta que o amor de Deus manifestado na vida, morte e ressurreição de Cristo e derramado em nossos corações pelo Espírito Santo possibilita viver na esperança, que não decepciona.


  1. Atualizando

Somos impelidos a “crer num só Deus que é Amor (cf. 1Jo 4,8): o Pai que enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor” (Porta da Fé).


  1. A palavra de Deus na celebração

Reunimo-nos para celebrar o louvor ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Em comunhão profunda e verdadeira bendizemos o Deus Uno e Trino por sua imensa misericórdia para conosco.

Nós, povo de Deus, reunido e unido pela unidade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, somos convocados a entrarmos de maneira particular na dinâmica salvífica do mistério trinitário, como propõe as leituras de hoje e nos é revelada em toda a ação litúrgica.


  1. Dicas e sugestões

O sinal da cruz e a saudação inicial podem ser cantados. A oração eucarística pode ser a III, com o prefácio próprio da Santíssima Trindade.  O prefácio pode ainda ser cantado. Veja letra e música no Hinário III, CNBB, p. 65-68.


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